- Brazilian English, right? - perguntou You quando o vi, na primeira aula do ano.
- Yes! Would you like to speak Brazilian English with me?
- Why not? - disse You rindo - mas teacher, preciso te contar algo antes. Estava conversando com alguns amigos sobre isso e eles caíram matando nessa teoria, depois das milhares de piadas e ridicularizações, eles disseram que isso é uma grande bobagem, pois somente o inglês americano é o aceito pelo mundo corporativo e pelas universidades.
- What a pity! - eu disse - eles perderam a chance de aprender com você.
- É pode ser...
- E é, You! Não existe língua certa, só se fala.
- Ein?
- Naturalmente, a língua teórica aprendida vai sendo estruturada dentro da gente e quando você vê...
- ...
- Quando você vê: você fala!
- Mas ninguém quer falar errado, né teacher?
- Ninguém deveria ficar bloqueado por não conseguir falar certo, You.
- Eu já passei dessa fase - disse You - hoje em dia, right or wrong, eu speak mesmo.
- Essa é a idéia, You, a brincadeira da fala, a mistura, usar o português para dar base e depois se soltar pelo idioma estrangeiro. However, esse livre falar não é uma desculpa para permanecer falando errado. O erro pode ter sido o auxilio, mas pode ser um entrave também.
- E o quê podemos fazer para evitar isso?
- To study is the key, right? Self-study is always the best remedy for our excess of mistakes and confidence.
- Mas, teacher, esse negócio de self-study é bonitinho na aparência, mas na hora em que tentamos colocar em prática é que a porca torce o rabo.
- How do You say...
- C'mon, teacher, " porca torce o rabo"? I have no idea.
- You see, that's a good subject for you to research about. Don't you think? A great topic for homework. Can you do it?
- To research " a porca torce o rabo" ?
- Yes!
- Ok, I will try.
- Try not...
- Ok, teacher, I will do it or do not...
TO BE CONTINUED...